quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ou A quase poesia do ser

É preciso ser e sentir
a sensível ação do eu.

É só se ouvir, perceber
no vazio o inaudível espaço
do existir. Abafado.

Ser onde não se
escreve, quando não
se inscreve.

Ser o ausente
em si e por si
sem medo.

só sendo.
  
"O essencial é invisível aos olhos."
  O Pequeno Príncipe,
Antoine de Saint-Exupéry

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